Aos olhos dos especialistas, entenda pontos importantes para identificar o problema e o que fazer em caso de criança viciada em computador
No Brasil, 82% dos jovens e adultos jogam videogame – com a faixa etária mais baixa, os índices não são tão diferentes. Nesse contexto, a pergunta que fica é: o que fazer em caso de criança viciada em computador.
O índice acima vem de uma pesquisa do NPD Group e, quando se fala na relação dos usuários com eletrônicos, estamos nos referindo a um universo que compreende
devices e plataformas: PCs, consoles, dispositivos móveis ou portáteis.
É fundamental ter uma visão mais analítica sobre como está sendo a relação entre os pequenos e esses recursos e, com base no olhar de especialistas, este será o tema do artigo do
Blog do MundoMaker.
Quando a relação é prejudicial?
Um aspecto inicial que deve receber a devida atenção é, justamente, entender o quanto está ou não sendo prejudicial o contato com essas atividades.
Trata-se de uma premissa importante nos dias de hoje já que, cada vez mais, é comum a utilização dos jogos (eletrônicos ou não) no processo de aprendizagem.
As características do que convencionou-se chamar de Gamificação tendem a ser, de forma crescente, incorporada para os mais diversos níveis de ensino.
No entanto, existe uma linha divisória entre a interação construtiva com recursos tecnológicos, dos momentos em que passa a ser excessiva e, assim, trazer malefícios aos pequenos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) , estima-se que 3% das pessoas que estão em contato com eletrônicos podem estar sujeitas a algum tipo de compulsão mais grave.
O que fazer com a criança viciada em computador
Que tipo de comportamentos o acesso aos games e atividades online estão sendo notados na criança? Esse é um tipo de avaliação que pode ser feita em casa, que constitui um importante indicativo para providências.
A dinâmica do jogo, por natureza, tende a liberar no organismo a sensação de satisfação que, de forma muito direta, cause o envolvimento – aquela vontade de tentar mais uma vez ou saber como será o próximo nível, sabe?
No entanto, se o contato com o
device está comprometendo outras áreas sociais, como o contato com amigos, e, até mesmo, fisiológicas, como vontade de comer ou dormir, é hora de ligar um sinal de alerta. Pode ser algum indicativo de alguma providência para evitar um caso de criança viciada em computador.
Quais providências tomar?
Apesar de já ter sido considerada um transtorno mental pela OMS e ter, inclusive, uma e foi Classificação Internacional de Doenças (CID) própria, especialistas sugerem não transformar automaticamente essa prática em patologia.
Pensando nisso, o MundoMaker reuniu as seguintes orientações abaixo:
Ref: https://saude.abril.com.br/medicina/videogame-no-limite-entre-o-bem-e-o-mal/