Listamos 4 caminhos que mostram de como a cultura maker na escola pode ser um diferencial no cenário da educação
Falar sobre cultura maker na escola é um assunto cada vez mais presente no meio educacional mas, ao mesmo tempo, que exige dos interlocutores uma visão de natureza prática, para que as propostas inovadoras dessas atividades não fiquem, apenas, no âmbito teórico, com maior distância da realidade.
E aqui estamos falando de exemplos e propostas de interações em sala de aula que, de forma direta, resgatem a essência do que é o universo maker e, é claro, façam a diferença nos resultados.
Pensando nisso, o Blog do Mundo Maker reúne neste artigo quatro dinâmicas que podem traduzir essa tendência de forma concreta, em iniciativas relevantes na rotina escolar.
Propostas de cultura maker na escola
1. Fazer, na prática
A cultura maker tem em sua essência o conceito de Do it yourself, às vezes apresentado pela sigla DIY – na tradução, Faça você mesmo.
Essa proposta incentiva, de forma intensa, a movimentação dos estudantes e professores para o contato, a experiência e a interação com os temas.
Um exemplo básico é a questão dos circuitos elétricos: ao invés de explicar na lousa e nas apostilas como eles funcionam, que tal utilizar componentes e, assim, montar, na prática, uma instalação que mostre isso para os alunos?
2. Um olhar para o mundo
Uma proposta de cultura maker na escola que conversa, diretamente, com os conceitos exigidos pelas políticas educacionais mais modernas está, justamente, em um olhar que vai além dos muros das escolas.
Significa provocar o aluno para que as interações ultrapassem os conteúdos dos livros. É preciso olhar para a atualidade e as demandas globais – do hoje e do futuro.
Aqui estamos falando de propor discussões que envolvam assuntos como sustentabilidade, saúde, tecnologia etc.
3. Não ter medo do que é novo
Quando uma instituição abre suas portas para a cultura maker, deixa de impor barreiras para as novidades nas técnicas de abordagem e ensino.
Isso representa um distanciamento do modelo mais clássico da sala de aula, com o professor à frente das carteiras enfileiradas, despejando conteúdos aos estudantes, numa posição onde são 100% ouvintes.
Aqui não há barreiras para inovações como, por exemplo, a aprendizagem por projetos, modelos construídos usando robótica etc.
4. Autonomia
Em continuidade ao item anterior, podemos afirmar aqui que, diferentemente das gerações anteriores, ser estudante nos dias de hoje é ter um verdadeiro universo de conteúdos disponíveis nas mais diversas plataformas de informação.
Aqui estamos falando de repositórios como Wikipedia, YouTube e redes sociais, para citar apenas os mais populares.
Isso significa que, para os professores e gestores em contato com a cultura maker, há a chance de propiciar uma curadoria e um direcionamento desses interlocutores. Na prática, os alunos vão conduzir os experimentos, seus caminhos e possibilidades, de forma autônoma e empoderada.
Acesse o site do Mundo Maker para conhecer mais de perto esse universo que vai propiciar um grande diferencial à sua escola.