Entenda como a cultura maker pode despertar benefícios no conceito de interdisciplinaridade, tão importante para o modelo de educação moderna
Alguns temas que compõem os currículos e os modelos de educação mais modernos da atualidade são, na verdade, assuntos que, há anos, são discutidos e implementados de forma mais isolada nas escolas. No artigo de hoje vamos falar sobre a relação entre dois desses temas: a interdisciplinaridade e as experiências maker.
Para tratar dessa ligação, o Blog do Mundo Maker vai transitar, de forma separada, entre cada um desses pilares, para proporcionar contextos tanto históricos quanto de significados.
Interdisciplinaridade
Fala-se em interdisciplinaridade na educação desde a metade do século passado, ou seja, não estamos tratando aqui de nenhuma grande novidade. No entanto, sua implementação e, principalmente, os resultados dessas práticas, sempre foram envoltos a questões complexas.
Em linhas gerais, o conceito pode ser resumido em procurar intersecções, ou seja, pontos que se cruzam, entre duas ou mais disciplinas diferentes do currículo escolar.
O objetivo desse tipo de interação é o de mostrar que existem, sim, possibilidades de fugir de uma construção da aprendizagem fragmentada. Com essas pontes, um mesmo assunto pode receber abordagens diferentes e enriquecedoras.
Experiências maker
Motivada pela instintiva cultura do do it yourself (DIY) ou, em português, faça você mesmo, a cultura maker, quando aplicada na educação, tem a proposta de oferecer caminhos de liberdade e protagonismo aos estudantes, que alcançam o aprendizado com revelações obtidas, literalmente, através da “mão na massa”.
Neste texto do nosso blog, nós detalhamos um pouco mais sobre essa prática educacional.
Interdisciplinaridade e as experiências maker
Pela flexibilidade e inventividade das estruturas dessa cultura focada na prática, é possível traçar planos de aulas e atividades das formas mais variadas possíveis.
Nesse cenário, utilizando experiências maker, é possível trazer diversas disciplinas em um único conteúdo, como, por exemplo, geografia e biologia na produção de uma horta ao lado dos estudantes. Eles aprendem a teoria, têm os conceitos aplicados nas dinâmicas do “mundo real”, além de observarem os vegetais evoluindo com o passar dos dias.
Outra ideia é trazer pontos de velocidade, tempo, física e matemática, em uma única aula que simula uma corrida.
A interdisciplinaridade encontra, nas experiências maker, um terreno fértil para ser aplicada em sua plenitude.
Gostou do conteúdo, acesse o Blog do Mundo Maker para ter mais informações.