Colocar a mão na massa, praticar, conhecer novas possibilidades e inovar nas ideias: a cultura Maker na educação é assim, transformar ideias em realidade pode fazer a diferença nos resultados do entendimento das crianças e dos jovens.
As bases da cultura Maker fundamentam as possibilidades de interação dos indivíduos com o mundo.
Filosoficamente falando, a sociedade em que vivemos é fruto das modificações dos seres humanos através do meio em quem convivem.
A princípio desse pressuposto, transformar ideias em realidade podem ser um eixo condutor, também para as mais diversas atividades, como as desenvolvidas na fase escolar.
Como esse modelo de ensino é uma tendência que fazem parte das principais narrativas da educação contemporânea, significa que existe uma motivação maior para que tantas pessoas de todas as comunidade escolares estejam praticando e incentivando essas ações.
As bases da cultura Maker estão em todos os segmentos do dia a dia, por isso a inserção desses conceitos em sala de aula representam uma evolução natural dessa modalidade.
Cultura Maker por todos os lados
Essa cena é bastante comum nos dias de hoje. Nas nossas rotinas diárias, algumas situações que há pouco tempo eram distantes e inimagináveis, hoje por conta da cultura Maker e o instinto do Do It Yourself (DIY), podem ser concretizadas.
Aqui vai um exemplo: a instalação de uma ducha higiênica no banheiro. Esse é o tipo de situação que parece específica demais para que uma pessoa sem formação a concretize, mas não é bem assim.
As facilidades da tecnologia possibilitaram, de forma muito rápida e intuitiva, o compartilhamento de conhecimentos.
Ou seja, com uma simples busca no YouTube, haverá uma série de vídeos mostrando o passo a passo da instalação dos mais diversos modelos. Com um mínimo de esforço, damos a chance de todos os indivíduos concretizarem uma tarefa manual e economizarem com a contratação de prestadores de serviços.
Ideias e projetos
No contexto educacional, transformar ideias em realidade está no cerne da atividade Maker. As longas teorias, textos, aulas expositivas e pontos “passados” na lousa concederam um pouco de espaço para o desafio.
São projetos, propostas, problemas e outras dinâmicas que com muito raciocínio e é claro, trabalho manual, simplesmente saem do papel e surgem no “mundo real”.
E a cultura maker é democrática: não existe certo ou errado, a opinião de todos são ouvidas, o trabalho é sempre em grupo e muito mais.
O advento tecnológico fez dessas possibilidades ainda mais intensas. As situações-problema aparecem, e com o uso de ferramentas digitais os estudantes pensam em uma forma de contornar cada obstáculo. A entrega costuma ser na forma de soluções surpreendentes e promissoras.
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